Salas

 Com a abertura da instituição às 7h30m os bebés da Sala Branca começam a chegar ao Berçário, onde as espera um adulto que as recebe ao colinho. Durante o dia vivem-se momentos de ternura, de afecto, de desafio, de ajuda. Exteriorizam-se risos e gargalhadas. Vivem-se brincadeiras espontâneas e orientadas. Há descobertas. Há contacto físico, beijinhos, um bom colinho e mimos…muitos miminhos!! Temos muita brincadeira: umas vezes sozinhos, outras com companhia – os nossos amigos e/ou os adultos da sala. Ouve-se música, canta-se, explora-se brinquedos com sons e diferentes texturas. Faz-se o “cu-cu” e brinca-se ao espelho… Explora-se livros, imagens e fotografias…

 Os momentos de higiene e mudança de fralda são também momentos privilegiados da relação adulto/criança, momentos de brincadeira com o corpo, momentos de contacto físico e de diálogo. O horário das refeições é respeitado consoante as necessidades individuais dos bebés. De manhã os mais crescidos comem pãozinho ou umas bolachinhas. Na Sala Branca o almoço tem início pelas 11.00h. Os bebés mais pequeninos comem ao colo e outros em cadeirinhas.

 Durante o dia, sempre que necessitam, as crianças são deitadas. Na hora da sesta, depois do almoço os bebés dormem nas suas caminhas, com ou sem chupeta, com fralda de pano, com um boneco…como está habituada a fazê-lo! Não há hora de acordar! Há medida que acordam vão sendo levantadas e encaminhadas para a sala de actividades. Segue-se a hora do lanche e às 16h00 já começam a chegar alguns pais ou avós. Os seus bebés são-lhes entregues por um adulto da sala. Conversa-se sobre como correu o dia e até às 19.00h já todos rumam a casa. O dia ainda não chegou ao fim. Agora continua lá em casa…!!!

 A Sala Verde integra crianças desde o momento de aquisição de marcha até aos 2 anos. O dia começa às 7h30 com a chegada das primeiras crianças. Há um adulto que as recebe e que conversa com quem as traz à sala. Durante o dia há momentos de ternura, de afecto, de partilha, de desafio, de ajuda, de apoio. Há risos, gargalhadas… Há o “não”, o “é meu”. Há brincadeiras espontâneas e orientadas. Há descobertas, jogos, danças de roda, livros, imagens e fotografias, há construções, lápis, tintas e plasticina. Há contacto físico, beijinhos, um bom colinho e mimos…muitos miminhos!! Os adultos estão sempre presentes – umas vezes como observadores, outras como participantes. Temos muita brincadeira: umas vezes sozinhos, outras com companhia – os nossos amigos e/ou os adultos da sala. Vive-se o essencial para o desenvolvimento harmonioso de cada criança. É durante os momentos de brincadeira e exploração que se trabalha a curiosidade, relações sociais, confiança, cooperação, capacidade de comunicar…, prolongando-se para os momentos de cuidados básicos.

 A rotina orienta a acção das crianças assegurando-lhes o dia-a-dia, possibilitando que percebam e se situem em relação ao espaço-tempo, permitindo modificações sem necessariamente cair na repetição rotineira. A rotina na creche ajuda as crianças a preverem acções e situarem-se em relação aos acontecimentos e horários. Os momentos de higiene e mudança de fralda são momentos privilegiados da relação adulto/criança, momento de brincadeira com o corpo, momento de diálogo. Também os momentos de refeição são momentos importantes. Na sala verde, de manhã, come-se bolachinhas. O almoço tem início às 11.00h. Os mais crescidos são incentivados a comer sozinhos: alguns precisam de ajuda, outros não a querem.

 Na hora da sesta, depois do almoço e depois de vestirem o pijama, as crianças vão dormir, com ou sem chupeta, com fralda de pano, com um boneco…como estão habituadas a fazê-lo! O lanche é às 15h00, e às 16h00 já começam a chegar alguns pais ou avós. As crianças são-lhes entregues por um adulto da sala. Conversa-se sobre como correu o dia e até às 19.00h já todas as crianças rumam a casa. O dia ainda não chegou ao fim. Agora continua lá em casa…!!!

 O nosso dia começa bem cedo, vamos para a escola aconchegados no miminho/colinho do papá e da mamã até à sala.

 Desde logo se iniciam diversas relações com todos os amigos adultos e crianças da instituição e da sala com quem aprendemos a crescer e a adquirir regras e saberes.

 Por vezes é difícil deixar quem nós gostamos muito e fazemos umas birrinhas para impor a nossa vontade, mas logo passa quando nos envolvem em carinho e distracções. Outras vezes a vontade de mostrar aos amigos um brinquedo novo é tão forte que já entram de rompante na sala e até se esquecem da despedida.

 Já na sala temos uma rotina que sabemos o quanto é importante cumprir até para nos sentirmos mais seguros e sabermos o que vem no momento a seguir.

 Brincamos com os amigos (no mesmo espaço), mas ainda temos muita dificuldade em partilhar os brinquedos pois ainda nos encontramos numa fase de muito egocentrismo onde o mundo gira todo à minha volta e é tudo “meu” e “só meu”.

 Pouco tempo depois da entrada é hora dos bons dias, onde saudamos os amigos, sentamo-nos em roda, todos juntos a cantar, ouvir histórias e planeamos o trabalho que vem a seguir. Nesta fase dá-se uma explosão da linguagem e nesta faixa etária entendemos tudo o que é dito à nossa volta e já somos capazes de construir pequenas frases.

 Por isso é preciso muito cuidado com o que é dito perto de nós, pois o nosso cérebro é como uma esponja a apanhar tudo o que ouvimos e também gostamos muito de seguir modelos.

 Após o acolhimento vamos para as áreas de trabalho onde brincamos ao faz de conta e damos largas à imaginação na expressão plástica. Neste momento é difícil de controlar o nosso corpo e de respeitar as escolhas dos amigos porque “tudo o que ele tem…eu também quero”. Por vezes aqui surgem alguns conflitos e acontecem ferradelas, empurrões, sapatadas e arranhões. Mas os adultos cá estão para nos ajudar.

 Exploramos o mundo com todo o nosso corpo e por vezes não encontram os limites e trepamos e ultrapassamos tudo o que nos aparece pela frente.

 Depois deste trabalho árduo, é hora de fazer a higiene, sim porque nesta fase estamos preparados para deixar as fraldas e muitos “acidentes” acontecem, para além disso adoramos brincadeiras com a água e os momentos de higiene também servem de divertimento.

 Depois vamos para o refeitório, onde tentamos comer sozinhos, à descoberta de novos sabores e a crescer um pouco em cada dia.

 É claro que o dia é muito longo e sentimos necessidade de recarregar baterias. Por isso no final do almoço fazemos a higiene e vamos descansar o corpo e os olhinhos.

 Da parte de tarde temos momentos para desenvolver a nossa motricidade através de jogos de encaixe, puzzles, cubos, também gostamos muito de explorar as histórias e os fantoches. E no fim do lanche, vamos para o recreio ou para o ginásio brincar com “as motas” (triciclos), as bolas, os arcos e fazer muitas brincadeiras para desenvolver todo o nosso corpo.

 Ainda somos pequeninos, mas já aprendemos os nomes dos instrumentos musicais e como devem ser utilizados, nas sessões de música e também fazemos exercício físico com o nosso professor da ginástica.

 Quando vamos para casa contamos aos papás aquilo que aprendemos na escola, embora eles às vezes não nos entendam muito bem porque o nosso pensamento é mais rápido que as palavras e por vezes esquecemos parte do discurso. Aqui aprendemos a brincar e a ser felizes todos os dias.

 Na sala azul já começamos a ser responsáveis e independentes, preparando-nos para o próximo estágio de desenvolvimento e os anos iniciais de escola. Somos bastante ativos em geral e adoramos explorar o mundo à nossa volta. Passamos também a aprender que na sociedade existem coisas que podemos ou não fazer.

 Com três/ quatro anos, as crianças já compreendem melhor o mundo à sua volta, tornando-se gradualmente menos egocêntricas e compreendendo melhor que as suas ações podem afetar as pessoas à sua volta. Também passam a compreender que outras pessoas possuem os seus próprios sentimentos. Assim sendo, gradualmente aprendem sobre a existência de padrões de comportamento , ações que podem ou devem ser feitas, e ações que não devem ser feitas. Os pais são os principais modelos.

 As crianças desta faixa étaria passam a identificar-se com outra pessoa por causa de vários motivos, incluindo laços de amizade (um amigo ou uma pessoa próxima como outro parente, por exemplo) e semelhanças físicas e psicológicas. Também é a partir desta idade que passam a ver diferenças entre pessoas do sexo masculino e feminino, tanto nos aspectos físicos como nos aspectos psicológicos, como os estereótipos dados a ambos os sexos pela sociedade (exemplos: menino brinca com bola, menina brinca com boneca).

 Como têm uma grande atividade motora, adoram, no tempo de grande grupo, correr, saltar, fazer jogos de movimento, andar de triciclo, tanto no recreio como na sala de ginástica. Como têm um grande desejo de experimentar tudo e ser autónomos, no tempo de higiene tentam calçar os sapatos, e vestir-se sozinhos e já o fazem razoavelmente bem. Gostam de comer sozinhos com o talher completo e fazem-no muito bem. No tempo de trabalho e pequeno grupo são capazes de copiar figuras geométricas simples, adoram pintar, desenhar e fazer diferentes trabalhos de plástica com diversos materiais. Uma das actividades preferidas é o “fazer de conta” onde imitam bem os adultos. No tempo de acolhimento e no tempo em que planeiam as actividades que vão desenvolver, as crianças gostam muito de conversar com os amigos e os adultos da sala. Nesta idade, são crianças bastante imaginativas. Sabem o nome, o sexo e a idade e gostam de o dizer; começam a ter noção das relações de causa e efeito e são bastante curiosos e bons investigadores, assim sendo adoram fazer experiências na sala e ver os resultados. A nível social, são bastante sensíveis aos sentimentos dos que os rodeiam relativamente a si própria e choram se o amigo lhe diz que já não é amigo. Ainda têm dificuldade em cooperar e partilhar o por vezes origina alguns conflitos. Preocupam-se em agradar os adultos que lhes são significativos, sendo muitas vezes dependentes da sua aprovação e afeto; formam grupos de amigos com quem gostam de brincar todos os dias. Começam a distinguir o certo do errado e as opiniões dos outros acerca de si própria assumem grande importância para eles; choram se são criticados pelos amigos, conseguem controlar-se de forma mais eficaz e menos agressiva, já tentam não resolver os conflitos fisicamente (empurrar ou bater).

 E assim são as crianças na Sala Azul!

 Tal como as crianças das suas faixais etárias, as crianças da sala Violeta enfrentam uma longa lista de tarefas: continuar a crescer, adquirir novas habilidades psicomotoras que lhes permitirão dar um passo de gigante no caminho da sua autonomia. Além de procurar a satisfação das suas necessidades básicas – alimentação, sono, afeto – as crianças depressa se apercebem que a relação com os outros será mais motivante, daí a importância da atitude dos adultos que as rodeiam para o seu amadurecimento. A educadora deve servir de mediadora das situações diárias, proporcionando momentos que privilegiem as relações interativas entre todas as crianças do grupo.

 Curiosas e faladoras, são agora crianças mais autoconfiantes e imaginativas que testam os limites das regras sociais que o mundo lhes oferece. Têm consciência das consequências e reconhecem que o seu comportamento tem impacto nos outros, preocupando-se em fazer o que está certo, a maior parte das vezes. Podem culpar os outros pelos seus erros devido à dificuldade que têm em assumir os seus erros.

 Os seus estados emocionais alcançam os extremos, como por exemplo, são desafiantes e depois bastante envergonhadas.

 A existência de tempos que se repetem com determinada periodicidade (rotinas das atividades diárias e semanais) vão ajudar a que as crianças desta idade progressivamente construam noções temporais.

 Uma criança de 4/5 anos tem uma grande atividade motora com grande controlo dos movimentos. Consegue escovar os dentes, pentear-se e vestir-se com pouca ajuda.

 Nas competências motoras finas, segura o lápis entre o polegar e o indicador e começa a compreender que os desenhos podem representar objetos reais tornam-se mais exigentes nesta área.

 Nesta idade, os meninos e as meninas divergem na natureza das suas brincadeiras. Os meninos gostam muito de jogos de bola; atividades de construção com lego, madeiras e pistas de comboios e carrinhos. As meninas preferem largamente o jogo simbólico e o desempenho de papeis ao nível das áreas lúdicas do faz de conta (cozinha / quarto) também preferem a área das expressões (recorte, colagem, pintura). Ao mesmo tempo, apreciam as actividades ao ar livre. Gostam de tudo o que é surpresa e facilmente se empenham em propostas desafiadoras.

 Para algumas crianças da Sala Amarela a chegada à escola começa cedo. Para outras a chegada acontece perto do acolhimento onde cantamos os bons dias, marcamos a tarefas, as presenças e conversamos. Depois do acolhimento continuamos a nossa rotina que está estruturada em diferentes momentos. O ambiente é seguro, acolhedor e proporciona múltiplas experiências que lhes permitem aprender e apreender as diferentes aprendizagens importantes na infância.

 No tempo de planeamento/revisão cada criança faz o seu plano de trabalho, plano esse que irá desenvolver ao longo do tempo de trabalho nas diferentes áreas de trabalho. No final faz a revisão conversando sobre o que desenvolveu anteriormente e mostrando o que construiu, se for o caso (uma casa com legos, um boneco de plasticina..)

 No tempo de pequeno grupo são desenvolvidas actividades relacionadas com pintura, desenho, recorte, experiências, colagem entre outras.

 No tempo de grande grupo aproveitamos para fazer jogos de movimento, dança, histórias e actividades de relaxamento.

 Todos os momentos da rotina diária são importantes para lhes dar segurança, auto-estima, liberdade e responsabilidade. Estas actividades são realizadas num contexto de aprendizagem ativa onde a criança é um agente participativo e criativo na dinâmica da sala.

 No contexto da rotina diária as crianças mostram mais autonomia nas tarefas diárias, como comer sozinha, vestir/despir batas, calçar/descalçar, apertar/desapertar botões.

 Ao nível do desenvolvimento físico a criança desta faixa etária já tem definida a lateralidade; tem facilidade em vestir-se e despir-se sozinha. Aprecia também grandes corridas e jogos com obstáculos.

 Ao nível do desenvolvimento da linguagem já fala fluentemente e utiliza de uma forma correta tempos verbais, pronomes, o plural. Começa também a revelar interesse por letras, números e pela linguagem em geral. Gosta de inventar jogos e de mudar as regras. Além disso existe uma maior compreensão das noções temporais.

 Ao nível do desenvolvimento emocional o medo que se manifesta está mais relacionado com perda dos pais e/ou de pessoas mais próximas. Existe uma maior sensibilidade em relação aos sentimentos do outro. Se estiver cansada, nervosa ou chateada, poderá apresentar alguns dos seguintes comportamentos: roer as unhas, piscar repetidamente os olhos, fungar…

 Tem cada vez mais consciência do erro e o medo de falhar ou não conseguir executar uma tarefa pode-a levar à frustração. Gosta de agradar aos adultos e começa a perceber o valor da mentira. As conversas são agora mais longas e a curiosidade por assuntos relacionados com o mundo, ciência e sociedade estão mais intensificadas.

Nesta idade tem noção das regras, no entanto ainda está a aprender a colocá-las em pratica especialmente esperar pela sua vez e terminar o que começa. Está numa fase em que a figura da mãe ocupa o centro do seu universo. Ao nível do desenvolvimento social a mãe é ainda o centro do mundo da criança, pelo que poderá recear a não voltar a vê-la após uma separação. Começa a interiorizar o sentido da obediência, mas nela nem tudo é doçura e obediência.

 No que respeita à verdade, as histórias fantásticas e os exageros continuam. É também grande observadora e imitadora do que observa, brincando também de uma forma independente.

 Gosta muito de conversar às refeições. Além disso começa a mostrar interesse sobre de onde vêm os bebés. Está numa fase de maior conformismo, sendo crítica relativamente aqueles que não apresentam o mesmo comportamento.

 O CATL é uma valência que recebe crianças a partir dos 6 anos de idade. Tem como objetivos principais apoiar as famílias nas extensões de horário letivo (manhã, almoço e final do dia); proporcionar um acompanhamento na realização dos trabalhos de casa e apoio ao estudo durante o período escolar; e ocupar de forma lúdica e diversificada os tempos livres durante as férias escolares.

 Para as crianças do Centro Juvenil (2º ciclo), o funcionamento diário encontra-se dependente dos horários de cada criança, podendo frequentar durante o período da manhã, almoço e tarde. O dia é ocupado com a realização dos trabalhos de casa e preparação para os testes, bem como com a dinamização de atividades livres ou orientadas.

 Nos períodos de férias escolares as crianças participam ativamente, de forma lúdica e de aprendizagem, em diversas atividades: ateliers, destacando-se o de culinária (Kids Chef – miúdos na cozinha), expressão plástica (modelagem com diferentes materiais e realização das prendas de Natal, Páscoa, Dia da Mãe, dia do Pai), atividades de exterior (caminhadas, idas a parques), frequência de praia e piscina, atividades extra-curriculares de Bushido, Música, Educação Física e Inglês.

 O CATL dispõe de duas salas equipadas com jogos e brinquedos diversificados para as várias faixas etárias, material para apoio ao estudo, computadores para consulta e navegação na internet e ainda uma biblioteca.

 No CATL a aprendizagem é diária, num ambiente informal e descontraído, com todo o carinho, empenho e dedicação das profissionais que se dedicam ao bem-estar e às necessidades de cada criança.